domingo, 5 de junho de 2011

"Não vi Zico, mas vi Pet"

É uma pena que até para os grandes heróis o tempo também é imbatível. Não há maneira de controlar, infelizmente ele passa e aos poucos vai sugando a juventude de todos nós.

Voltando ao dia 27 de maio de 2001, com certeza um dos dias mais felizes da minha vida e provavelmente um dos mais felizes de qualquer um que se considera rubro-negra de verdade. Aquele dia ficou marcado. 43 minutos do segundo tempo e conseguir colocar a bola onde colocou pra se consagrar, é pra poucos. Uma imagem que ficará marcada pra sempre seguida de uma voz dizendo "Reza Alessandro".

Não satisfeito apenas em ser responsável por uma das maiores alegrias de qualquer rubro-negro da geração pós-Zico, ele voltou em 2009 prometendo levantar o titulo brasileiro e foi sacaneado por 90% do publico esportivo, inclusive por sua propria torcida. Mas como uma pessoa que nao conhece seus próprios limites, ele continuou insistindo e superou todas as expectativas pra dar a volta por cima. Seis meses após sua declaração considerada insana, ele era um dos maiores responsáveis por um título que não vinha há longínguos 17 anos.

Se nessas conquistas, houve lágrimas de alegrias, com certeza neste domingo, dia 5 de junho, será difícil controlar as lágrimas, dessa vez lágrimas de tristeza por sua despedida, que inevitalvemente rolarão pelos rostos de 35 milhões de rubro-negros eternamente gratos por tudo que Dejan Petkocic fez durante o tempo que vestiu, com todas as honras possíveis, o manto sagrado. Hoje, ao entrar em gramados brasileiros pela última vez, Petkovic estará entrando também para galeria dos imortais. Adentrará de vez ao Grande Olimpo dos Deuses Rubro-negros onde habitam outros grandes Deuses como Zico e Junior. E para um estrangeiro nascido na Sérvia, não existe glória maior em terras brasileiras que essa que ele acaba de alcançar.

Uma vez ele declarou que não sabia português o suficiente pra poder descrever a torcida do Flamengo. Hoje, nós torcedores, que dizemos não saber português o suficiente pra poder te agradecer. Um simples "obrigado" não é o bastante mas é mais que necessário. Obrigado, Dejan Petkovic. 1d0lo e pr4 s3mpre em nossos corações.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Os males que vêm para o bem.

No início do ano, o "pofexô" Luxemburgo em uma participação no "Bem, Amigos" deixou transparecer que a sua escalação ideal seria o meio campo formado com Ronaldinho, Thiago Neves e o argentino Botinelli. Porém ele encontrou um obstáculo pra poder chegar a essa escalação: Renato Abreu.

Em alguns jogos, Luxemburgo até chegou a testar os três armadores, porém de maneira equivocada escalou Ronaldinho como centroavante. E lá se foram uma penca de jogos com uma formação sem pé, nem cabeça e nem atacante. Muito disso, pois Luxemburgo não teve peito pra barrar o Renato Abreu, que era claramente a peça mais inutil e sem função nesse time e isso ficou evidente nas fraquíssimas atuações que o volante-que-nao-sabe-marcar-e-meia-que-não-sabe-armar vinha tendo.

Se optasse por colocar o Renato no banco desde o início, a dupla de volantes seria formada por Willians e Maldonado com Ronaldinho, Thiago e Dario compondo o meio campo ou até mesmo com 2 atacantes, eventualmente. Mas não, não era possível barrar ou substituir o Renato.

Pois bem, Infelizmente veio a lesão do Maldonado, que forçou o time a se encontrar. Um golpe do acaso, o popular "há males que vem para o bem". Sem o chileno e com a carência de volantes no elenco, uma vez que o reserva imediato é o limitadíssimo Fernando e a segunda opção é o garoto Muralha, a solução imediata se tornou recuar o "imbarrável" Renato Abreu. Foi a deixa pro que muitos pediam e o que era a formação ideal do "pofexô" pudesse ser testata. Solução essa que pareceu arriscada de início, mas que até agora se mostrou eficiente, pois Renato finalmente encontrou sua posição dentro de campo: compõe bem o meio-campo e não atrapalha no ataque.

E nos últimos 4/5 jogos com essa formação, o time parece finalmente ter encontrado um esquema tático definido, mesmo com a falta de um atacante de nível. A lamentar apenas a necessidade de depender da lesão de um grande jogador pra poder acertar o time.

terça-feira, 24 de maio de 2011

O Hepta é Logo Ali!!!

Domingo passado, fizemos nossa estréia no Campeonato Brasileiro 2011. Estréia essa que foi avassaladora, ainda que contra um Avaí cheio de reservas, pois o time catarinense está envolvido na semi final da Copa do Brasil contra nosso Vice Eterno.

Em 2011, o Flamengo ganhou o Carioca de forma invicta, mas sem nenhuma partida que você olhe e diga:''Porra, hoje o Flamengo jogou muita bola!!!''

Jogos fracos tecnicamente, contra adversários mais fracos ainda foram a tônica dos primeiros 4 meses do ano. Carioca chato, longo e sem qualquer emoção, o que provavelmente influenciou no nosso futebol - ou na falta dele.

Nas quartas de final da Copa do Brasil, o time se viu pela 1˚ vez em maus lençóis e resolveu jogar bola contra o Ceará. Mas, para mais uma vez ressucitar o infrutífero e chato debate entre ''jogar feio e ganhar e jogar bonito e perder'', o Flamengo foi eliminado pelo Ceará justamente na melhor partida que tinha feito até então.

Passaram-se alguns dias e lá estávamos de volta aos gramados, para a estréia contra o Avaí. E o que se viu foi um time avassalador ofensivamente, criando um caminhão de chances e com possibilidades de fazer mais dos que os 4 que fez - e tomar alguns também, por que nossa defesa.... Mas isso é outra história.

Os últimos 225 minutos de futebol jogados pelo Flamengo (45 na ida contra o Ceará, 90 no jogo de volta e 90 contra o Avaí) dão a impressão de que na hora dos jogos mais pegados e valendo algo realmente relevante, o time entra afim de massacrar o adversário e, em certos momentos, dar espetáculo.

Com a melhoria na lateral esquerda, a vinda de um atacante e a manutenção da postura ofensiva e da seriedade nos jogos, há boas chances de comemorarmos dia 4/12.

O Hepta é logo ali!

Igor