Uma vida de alegrias, com certeza. Contudo, quem aqui nunca teve aquele momento triste e marcante sendo rubro-negro? 25/06/1995. Esse foi o meu.
Sim. Pelo ano todo mundo consegue imaginar o que seja.
Naquele ano o time era superior. Dois jogadores ganhadores de Copa do Mundo. Melhor do mundo de 1994 ao nosso lado. Tinha como dar errado? SIM. A Lei de Murphy é cruel e diz: Se algo tem a mínima chance de dar errado fatalmente dará.
Do começo... Moleque novo. 12 anos. Só poderia ouvir a final do centenário pelo rádio. Assim foi feito. Garotinho anunciava Maracanã com maioria rubro-negra. No bairro a maioria era do mais querido. E daí? O que tudo isso conta quando os times entram em campo?
Conta tão pouco que perdíamos por 2 x 0. Péssimo. E daí? Alguém lembra que era Flamengo? Após estar perdendo por 2 x 0, o Fuderosão arranca um empate num golaço do Fabinho aos 33 da etapa complementar.
Era isso!!! Depois de um gol desses não tinha como dar errado. Peixinhos com o peito no piso. Na rua, os abraços e pulos não paravam. Era nosso!!! O Flamengo depois que chega não entrega.
Tinha como dar errado? SIM. 41 minutos do segundo tempo.
Logo tú, Renato? E 1987, cara? Não representou nada para você?
Antes de terminar o jogo fui para o banho. Iria ter jeito. Não teve... Choro no chuveiro. E MUITO CHUTE NA PORRA DO BOX!!! CARALHO!!!!! Box quebrado...
Dia seguinte. Indo para a escola. Entra um no ônibus perguntando: Aí, tem algum “framenguista” aí? Resposta: Não, amigo. Aqui só tem flamenguista. Cara... É pouco mas foi para lavar a alma. Zoação de qualquer um era inaceitável. Ainda era o Flamengo. Ainda é o Flamengo.
Nada. Nem antes nem depois me faria mais rubro-negro do que aquele gol de barriga.
Obrigado, Renato!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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